segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Bariloche, linda e charmosa

Bariloche, cujo nome oficial é San Carlos de Bariloche, é uma cidade da Argentina, localizada na Província de Río Negro, junto à Cordilheira dos Andes na fronteira com o Chile. Está rodeada por lagos (Nahuel Huapi, Gutiérrez, Mascardi) e montanhas, como o Cerro Tronador (3354 m de altitude, na fronteira com o Chile), o Cerro Catedral (movimentada estação de esqui) e o Cerro López. Possui cerca de 130 mil habitantes.


O nome Bariloche provém da palavra "Vuriloche" que na língua mapuche, significa "povo de trás da montanha". Isto porque seus primitivos habitantes, os índios mapuches, eram originários do outro lado da Cordilheira dos Andes. Devido a um erro de ortografia, já que em espanhol a letra V é pronunciada como B, o nome da cidade foi registrado como Bariloche. A altitude menor dos Andes na região de Bariloche (em alguns casos, inferior aos 1000 m, cobertos de bosques) permitiu aos mapuches migrarem há séculos do sul do Chile para a região da Patagônia argentina.

Existem evidências da existência de assentamentos indígenas à beira do Lago Nahuel Huapi e na zona hoje ocupada pela cidade de Bariloche, prévios a chegada dos colonizadores brancos. Em meados do século XVII e início do século XVIII, a zona foi objeto de viagens dos missionários do Chile, entre os que se contam estão os padres: Diego Rosales, Nicolás Mascardi, Felipe Laguna e Juan José Guillelmo. O primeiro homem branco que chegou à região vindo das regiões próximas ao Atlântico foi o Dr. Francisco Pascasio Moreno, que na época tinha 23 anos.

A fundação da cidade deu-se em 1895, quando um imigrante alemão, Karl (Carlos) Wierderhold, criou ali um armazém. Em 1902, tornou-se a cidade de San Carlos de Bariloche. Sua arquitetura, principalmente na área central, lembra a de cidades alemãs e austríacas.
A principal atividade econômica de Bariloche é o turismo. Além das montanhas onde se podem praticar esqui e "snowboard" (Cerros Catedral e Tronador) destacam-se o Parque Nacional Nahuel Huapi, a travessia dos lagos andinos até o Chile, a Isla Victoria (no lago Nahuel Huapi), a região de El Bolsón (ao sul da cidade), a Colonia Suiza (em meio a bosques, na qual se situa um museu que conta a imigração suíça para a região) e os percursos turísticos chamados Circuito Chico e Circuito Grande, com paradas em vários pontos de onde se têm vistas panorâmicas dos bosques e montanhas ao redor da cidade. Seu comércio voltado para o turismo é principalmente de artigos de lã, couro e chocolates. Para os interessados em turismo de aventura, há opções de "rafting", cavalgadas, "parapente" e ciclismo de montanha.

Em anos recentes, a aquacultura especialmente de Trutas e Salmões e a criação comercial de animais silvestres como javalis e cervos têm sido atividades importantes.

Bariloche é também centro de produção de alguns vegetais de clima frio como Rosa-mosqueta e alfazema.

A produção de vinhos finos iniciou-se há cerca de 4 anos.

Chegando em Bariloche constatamos que é impossível não parar por várias vezes para admirar e fotografar. A cada curva mais uma parada e mais um "click".








Hosteria Piuké, F. Beschtedt 136, tel 423044, bem localizada, ótimo atendimento e com "cocheras" para seu carro, o que é raro no centro de Bariloche.





Aqui Mônica matou sua vontade de comer novamente um "choripan" e como se vê Michelle adorou.



















Teresa, proprietária da loja Boti&Nieve, que nos recebeu com muito carinho. Sua loja também aluga equipamentos e acessórios para neve e está localizada à Calle Mitre 299, Centro, Bariloche. Tel 424571. Também aceita pagamentos em real. 



























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